sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Perder é do Jogo – As Maiores Tragédias de Flamengo e Fluminense

Matéria do Central Fox, da Fox Sports Brasil, sobre o lançamento do livro “Perder  é do Jogo – As Maiores Tragédias de Flamengo e Fluminense”, escrito por Alisson Matos e Danilo Quintal.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lançamento do livro "Perder é do Jogo – As maiores tragédias de Flamengo e Fluminense"



Perder é do Jogo – As maiores tragédias de Flamengo e Fluminense


Autores: Alisson Matos e Danilo Quintal

Páginas: 86

Preço de capa: R$ 35


Lançamento: 28 de agosto, terça-feira

Local: Espaço Multifoco – Av. Mem de Sá 126, Lapa, Rio de Janeiro

Hora: das 18h às 21h

Mesa-redonda: 19h30


Mesa-redonda


Os 100 anos do Fla x Flu e as maiores

derrotas de dois gigantes do futebol brasileiro



Participação:

Marcos Eduardo Neves

Escritor e jornalista esportivo, Marcos Eduardo Neves trabalhou como assessor de imprensa e, mais tarde, como repórter e editor em importantes veículos de comunicação. Autor com livros no Brasil e no exterior escreveu, entre outras obras, as biografias de Heleno de Freitas (Nunca houve um homem como Heleno) e do publicitário Roberto Medina (Vendedor de sonhos, no Brasil e em Portugal, e Vendedor de Sueños, na Espanha). Hoje é diretor-chefe da MEN PRODUÇÕES JORNALÍSTICAS e sócio na ROTATIVA.ART.BR.

Cesar Oliveira

Carioca, quase sessentão, editor de livros de futebol, botafoguense militante, mangueirense apaixonado, tarado por bossa nova, sushi e sorvete, cozinheiro razoável. Marido de Marcia. Pai de Bernardo, Rodrigo, Diogo e Thiago.

Alisson Matos

Jornalista antes de ser flamenguista. Nasceu em Nanuque, interior de Minas Gerais, em 1988.  Escolheu a cidade de São Paulo para seguir o seu rumo. Metido à escriba, resolveu se enveredar pelo futebol, pela poesia e pela crônica. Utópico à moda antiga, tem convicção de que faz o que gosta. E, para ele, é o que importa. Custa a crer que realizou um sonho.

Danilo Quintal

Poeta e jornalista. Paulista de natureza e sãopaulino de coração. Apaixonado por futebol, pelo cotidiano e pelo universo das letras. Faz da escrita, antes de tudo, uma filosofia de vida. Para ele, ser jornalista é uma responsabilidade social. E a convicção de buscar um mundo justo é o que faz suas letras respirarem.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Efeito Patrícia


Foto: Alexandre Vidal/FlaImagem


A normalidade se estabelecia pelos lados rubro-negros da Guanabara. Eram duas vitórias nos últimos duelos e o padrão de jogo, tão desejado nos idos tempos de Joel Santana, enfim, alcançado. Dorival Júnior assumiu o time e a paz com os bons resultados parecia selada.

Parecia.

Até que a manda-chuva flamenguista retornou de Londres e passou a assombrar até o mais otimista torcedor do clube, que insistia em acreditar na recuperação. Não bastavam a desordem criada e a incompetência explicitada, Patrícia Amorim trouxe com ela da Europa o temido azar.

Ou como explicar a expulsão de Íbson em um lance bobo, num jogo absolutamente equilibrado? Ou ainda buscar palavras para o impedimento de Barcos no momento do gol? Quem sabe tentar saber o que houve com Vágner Love, que marcou os últimos tentos da equipe no campeonato, mas que nada fez no jogo de hoje.

Só Patrícia e o acaso para elucidarem, pois enquanto César Cielo via a medalha de ouro escapar, Diego e Danielle Hypólito eram eliminados precocemente da Olimpíada e a presidenta ostentava a má sorte em terras bretãs, o Flamengo subia na tabela e notava os problemas exaurindo-se.

A boa fase durou pouco tempo e o mau futebol voltou a ser apresentado. “Culpa da Patrícia”, dirá o apaixonado preocupado com o restante da competição. Ah, se os Jogos de Londres fossem eternos.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O sabor da conquista

Foto: LOCOG



Foram quatro anos de preparação que seriam decididos ali, nos próximos minutos, no campo de batalha que tanto sonhara em estar. O esforço feito, quase impossível de dimensionar, a um passo de tornar-se glória, como acontece em narrativas que fazem de ídolos heróis e atletas mitos. 

Nas costas, o peso de uma nação que carrega nele a esperança. A poucos metros dali, o posto desejado é deslumbrado com um olhar sorrateiro, desconfiado, de quem não alimenta muita expectativa para um possível êxito. Sábios são os que vão à disputa sem exagerado entusiasmo, mas com a alma dos valentes. Estes, quase sempre, com a obstinação que vem de berço, alcançam o topo.

O ambiente exalava pressão e os últimos arranjos separavam-no da tão almejada conquista. Foi dado o início e, em sua mente, passavam as consequências do revés e, também, da vitória. Na competição, uma perigosa linha tênue costuma separar o céu do inferno. Então, resolveu converter a apreensão em garra e o medo em luta. Lembrou-se das dificuldades, da falta de patrocínio, da escassez de apoio e do que significava tudo aquilo.

Ouvia, ao fundo, incentivos que vinham por meio de sussurros quase silenciados pela imensidão do ambiente. Chegou a pensar que era o seu subconsciente alarmando que havia quem acreditasse no triunfo. Agarrou-se no objetivo e começou a crer na realização de um sonho. As lembranças da infância, do fim dos contos de fadas, da descoberta que o Papai Noel e o Coelho da Páscoa não existiam vieram, novamente, à tona.

Deixou as reminiscências para trás e buscou concentrar-se. A tarefa deixara de ser fácil desde que deixou o seu país, tamanha a responsabilidade que era representá-lo. Queria voltar com o nome cravado na eternidade, mas conhecia os seus limites. A reta final aproximava-se, os músculos doíam, o cansaço era evidenciado e as lágrimas estavam prontas para ganhar o mundo. 

Dali até o fim da disputa, recorda-se, somente, da contemplação. Havia chegado a hora. A sua hora.