quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Triunfo com T de Tite

(Foto: Ag. Estado)

Num daqueles jogos em que de semelhante os times só tinham o alvinegro nos uniformes, o Corinthians, líder do campeonato, corria atrás do seu sonho e o Atlético MG, cada vez mais ameaçado pelo o rebaixamento, fugia do seu principal pesadelo.


As equipes entraram em campo em Ipatinga e foi o dono da casa que começou em cima. A prova é tanta que, aos 13, Dudu Cearense, num vacilo da zaga adversária, abriu o placar para os comandados do itinerante Cuca. Entusiasmado com o bom número de torcedores, o Galo seguiu melhor e ampliou o placar, aos 27, agora com o atacante Guilherme, de pênalti.

O fim do primeiro tempo chegou com a sensação de que o jogo não reservaria nada de especial. E quem isso pensou, enganou-se, pois, enquanto Luxemburgo e companhia já vibravam com o resultado momentâneo, Tite, nos vestiários, apostava em Emerson como solução. O treinador parecia ter se inspirado no conselho de Eliane Azevedo que, certa vez, disse que “há momentos em que a única solução é partir. Partir não por covardia, mas partir porque é melhor recomeçar do nada, que não ter sequer o nada para recomeçar”.

E com o lema na cabeça, o Timão voltou para o segundo tempo disposto a fazer história.Tanto que, aos 4, o Sheik diminuiu o placar. Três minutos depois, o atacante, que se tornara o diabo para os atleticanos, sofreu pênalti convertido por Alex. No lance, o zagueiro Réver foi bem expulso.

E se, com um jogador a menos, o time mineiro já considerava o empate um bom resultado, o escrete paulista, que nada tinha a ver com isso, só queria voltar para casa com a liderança garantida. A virada, que seria questão de tempo, veio aos 29 da etapa final com Liédson. Antes do apito final, Alex chegou a perder uma penalidade, que Renan defendeu.

Ao fim do jogo, um triunfo corintiano e uma indagação: Terá o Atlético MG alguma salvação?

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Exagero ou Constatação?

(foto: www.fotocomedia.com)

Com a desigualdade na distribuição dos direitos de transmissão e com Corinthians e Flamengo, respectivamente, na liderança e na segunda posição, nos vem à mente o que um dia fora previsão: O futebol brasileiro pode se restringir a dois clubes que brigarão pelo topo, assim como ocorre com Barcelona e Real Madrid na Espanha.

Serão os frutos da negociação? Eis a questão.