quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Futebol, crônicas e boa conversa


Na última terça-feira, concedi entrevista à Maria Paiva em seu programa na JustTv. O livro “Perder é do Jogo – As Maiores Tragédias de Flamengo e Fluminense” e futebol foram os assuntos que se destacaram.

Clique aqui e veja a primeira parte da conversa.

E aqui para ver a segunda.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ode ao bom jornalismo

Os documentários apresentados pela ESPN Brasil sobre a Operação Condor e os anos de chumbo na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai mantêm a certeza de que o bom jornalismo resiste.

Gol de placa do jornalista Lúcio de Castro.

Abaixo, o episódio sobre a ditadura militar brasileira.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sobre flamenguistas, corintianos e pesquisas

Mauro Cezar Pereira, dos canais ESPN, foi cirúrgico no Linha de Passe da última segunda-feira.

Clique na imagem e veja a partir do minuto 01’38.

Em tempo: Onde assino?

(Atualizado na sexta-feira (20), às 19h40)

Em tempo 2: Clique aqui e leia mais sobre os assuntos, com questionamento, inclusive, da invasão corintiana, em 1976.




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Só o futebol

Na partida contra o Celtic, o Barcelona teve maior posse de bola, como virou regra. O melhor jogador do mundo, Messi, para variar, marcou de novo.

Mas, desta vez, a equipe catalã perdeu, como não acontecia há três anos na fase de grupos da Liga dos Campeões.

O time escocês, que completou um século e um quarto nesta semana, com o resultado, fez com que até o astro Rod Stewart chorasse.

Resultado espetacular e muitas lágrimas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Viver e sonhar

“O futebol, no Brasil, não é para gente séria.” Cirúrgico, o saudoso Telê Santana explanou o pensamento do que resta de gente séria no jornalismo esportivo e da maior parte dos torcedores, vítimas de gestores nada excelsos e que, há tempos, infelicitam o que muitos consideram a maior paixão nacional. Dirigentes que aceitam tudo para fazer parte do jogo sem se importarem com suas biografias já que, munidos de asseclas, aliam-se ao amadorismo para justificar a má administração.


Junte-se a isso a cordialidade brasileira e dos torcedores, a quem somente interessa o futebol ou deveria, e a capacidade de realizar protestos que soam  ineficazes perante a perpetuação no poder de sujeitos que só levaram vantagens sem deixar nenhum ou pouco benefício. E não são poucos os de boa índole que denunciam e até fiscalizam, mas veem suas descobertas e convicções silenciadas por aqueles amantes do mais do mesmo, que querem tudo como exatamente está, felicidade de poucos, tristeza de muitos e lamentação de raros conscientes.


Já foi dito inúmeras vezes que o ludopédio nacional caminha rumo à vala comum da mediocridade, não somente pelas táticas e métodos adotados dentro de campo, capazes de fazer da maior escola de futebol do mundo uma provável coadjuvante na próxima Copa, ironicamente disputada em solo tupiniquim. Reflexo nada mais e nada menos do desmando que vem de cima, da falta de qualificação e da ausência de vontade de alguma mudança.


A alienação é tamanha que há quem ache que houve evolução, já que não há mais viradas de mesa e coisas do tipo, incapazes de compreenderem que são ações meramente ilustrativas ou que só maquiam o problema, o cerne da questão, este sim, que merece atenção especial.


E o tempo passa, nada muda e sobra para os esperançosos, aqueles que buscam um futebol limpo, moral e que só encha de orgulho, a alcunha de quixotescos. Não que seja missão impossível, mas muito difícil. É viver e sonhar.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O Fluminense, o título e o futebol de resultado

Foto: Felipe Oliveira / Agência Estado

A vitória sobre o Bahia, ontem, em Pituaçu, foi o símbolo máximo de um Fluminense efetivo, mas que não encanta.  Uma equipe dotada de raros talentos individuais, porém que passa longe do essencial para um time, vítima da já exaustiva ideia de que futebol limita-se ao resultado, jogando para escanteio o já quase extinto espetáculo. Os 2 a 0 saíram de lances isolados, como virou regra nos duelos do tricolor carioca neste Brasileiro.

Nem de longe a intenção é menosprezar o que o escrete de Fred e companhia fez até aqui. Líder isolado, com vantagem de nove pontos para o Atlético MG, segundo colocado, seria até natural que, ao futebol do Flu, só aparecem elogios. Mas, não, o time poderia alçar voos maiores, rumo à conquista que tinha tudo para se tornar eterna. 

Conhecidas, as convicções de Abel Braga prezam pelo futebol defensivo, em que o não tomar gol é mais importante do que fazê-lo, mergulhado na tal praga pragmática que assola, há tempos, o ludopédio tupiniquim. 

Tão cristalino quanto o tricolor das Laranjeiras representar algo que os amantes do velho esporte bretão  já não suportam é o fato de que o título se aproxima. E tão difícil como imaginar a equipe de Cuca, de futebol mais vistoso, e o Grêmio de Luxa tomarem o que será ao Fluminense de direito é pensar que, a partir de agora, os cariocas mudarão o estilo que tanto deu certo.

É o futebol brasileiro que caminha rumo à vala comum da mediocridade, num país em que o jogar para frente virou sinônimo de derrotas, além de produzir técnicos e times que vão de encontro à essência do que um dia chamamos de paixão nacional. Se futebol fosse só isso, certamente não gostaríamos tanto.